A FRAGILIDADE DO MINISTÉRIO DA DEFESA BRASILEIRO

Autores

  • Jorge Zaverucha Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsp.v25i0.7070

Palavras-chave:

Ministério da Defesa, Forças Armadas, democracia, legado autoritário, autonomia decisória

Resumo

O presente artigo apresenta os diversos momentos por que passou o Ministério da Defesa, desde sua criação no segundo mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002) até o atual governo de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2006), com os respectivos ministros da Defesa. Visto como uma etapa importante na reconstitucionalização do país, na medida em que prevê a submissão dos comandantes das Forças Armadas a um ministro civil, e embora alguns analistas considerem que essa submissão de fato ocorre, procuramos indicar as resistências e as insubordinações militares ao poder civil, provenientes de um
legado autoritário. Na medida em que o Ministério da Defesa não consegue implementar uma política própria, em que os militares seguiriam as orientações dos civis, o artigo conclui considerando a fragilidade política e institucional do Ministro da Defesa, civil, ante o os comandos militares, que conservam alto grau de autonomia decisória em relação à estrutura do Ministério.

Downloads

Como Citar

Zaverucha, J. (2005). A FRAGILIDADE DO MINISTÉRIO DA DEFESA BRASILEIRO. Revista De Sociologia E Política, (25). https://doi.org/10.5380/rsp.v25i0.7070

Edição

Seção

Artigos Originais