CRIME E CASTIGO NOS ESTADOS UNIDOS: DE NIXON A CLINTON

Autores

  • Loïc Wacquant

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsocp.v0i13.39242

Resumo

Este artigo analisa o crescimento exponencial do número de detentos ocorrido nos Estados Unidos a partir de meados dos anos 70. Procura mostrar que esse crescimento não corresponde a um aumento da criminalidade, mas à conjugação de três séries causais, quais sejam: o declínio do “ideal de reabilitação” dos prisioneiros, a instrumentalização do medo da violência pelos políticos e pela mídia e a função de mecanismo de controle racial assumido pelo sistema penal americano. Em suma, a hiperflação carcerária revela a contraface do enfraquecimento do Estado de Bem-Estar Social e a sua substituição por um Estado penal.

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Como Citar

Wacquant, L. (1999). CRIME E CASTIGO NOS ESTADOS UNIDOS: DE NIXON A CLINTON. Revista De Sociologia E Política, (13), 39–50. https://doi.org/10.5380/rsocp.v0i13.39242

Edição

Seção

Dossiês