COLIGAÇÕES ELEITORAIS: TENDÊNCIAS E RACIONALIDADES NAS ELEIÇÕES FEDERAIS E MAJORITÁRIAS ESTADUAIS (1990-2010)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v21i47.34473Palavras-chave:
coligações, eleições, Câmara dos Deputados, Senado Federal, governadoriaResumo
O estudo avalia a influência da racionalidade que orienta as estratégias coligacionistas estabelecidas na disputa
majoritária federal sobre as configuradas nas eleições para a Câmara, Senado e governadorias, no período 1990-
2010. A hipótese que orienta a análise é que, dado o surgimento de incentivos institucionais e políticos, os partidos
replicam, nas alianças estabelecidas nas últimas, as preferências e resistências que imprimiram na primeira. Na
análise dos dados, são tomadas como unidades de análise as coligações e as alianças, e os partidos são classificados
em relevantes e micros. Verifica-se tendências consistentes na participação eleitoral dos dois tipos de partidos e, no
que se refere à racionalidade das estratégias coligacionistas, padrões de comportamento diferenciados entre os
partidos, sendo que os principais competidores pelo cargo presidencial e seus aliados mais leais replicam, nas
coligações estabelecidas para os outros cargos, a mesma racionalidade que imprimiram nas coligações da disputa
presidencial. Esse comportamento é traduzido em uma resistência política que se sobrepõe à tradicional resistência
ideológica nas estratégias coligacionistas.
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