REPUBLICANISMO NEO-ROMANO E DEMOCRACIA CONTESTATÓRIA

Autores

  • Ricardo Silva Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsp.v19i39.31684

Palavras-chave:

republicanismo neo-romano, liberdade como não-dominação, democracia contestatória, elitismo, racionalismo, despolitização

Resumo

O artigo examina o conceito de democracia derivado da fórmula “neo-romana” da liberdade como nãodominação.Para os autores vinculados à tradição neo-romana, a realização do princípio republicano dopovo como “guardião da liberdade” depende da constituição de um modelo de democracia contestatória,apresentado como superação dos modelos da democracia eleitoral e da democracia participativa – ambosconsiderados tributários de uma concepção positiva de liberdade. Após deter-se no exame do conceito dedemocracia contestatória, o artigo analisa as principais críticas a esse conceito. Duas objeções recebemdestaque: a de que o racionalismo do modelo contestatório conduz à despolitização da deliberaçãodemocrática e a de que o excessivo zelo dos neo-romanos contra o populismo e a tirania da maioriareproduz os traços “elitistas” da tradição republicana clássica. Conclui-se com uma breve avaliação dapertinência dessas críticas.

Biografia do Autor

Ricardo Silva, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Ricardo Silva (rsilva@cfh.ufsc.br) é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas(Unicamp) e Professor de Sociologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Downloads

Como Citar

Silva, R. (2011). REPUBLICANISMO NEO-ROMANO E DEMOCRACIA CONTESTATÓRIA. Revista De Sociologia E Política, 19(39). https://doi.org/10.5380/rsp.v19i39.31684

Edição

Seção

Dossiê Teoria Política entre Normatividade e História