SOBRE O USO DA VARIÁVEL RAÇA-COR EM ESTUDOS QUANTITATIVOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v18i36.31643Palavras-chave:
raça, cor da pele, Brasil, validade, confiabilidade, estabilidade, taxonomia, políticas públicasResumo
A crescente inclusão da raça no debate público brasileiro, o aumento da sua disponibilidade em pesquisasde opinião e monitoramento e a facilidade de inclusão da variável em modelos estatísticos tem provocadoum paradoxo na importância da raça. Ao mesmo tempo em que a cor da pele vem ganhando relevância nodebate político, ela também vem perdendo a sua importância substantiva como um construto social complexoe dinâmico por ser utilizada de modo superficial, como uma categoria permanente e imutável em estudosquantitativos. Este ensaio bibliográfico discorre sobre os fatores que contribuem para essa tendêncialevando em conta a literatura nacional e internacional produzida nos últimos dez anos. Questiona-se o usoda raça em políticas públicas atentando-se para a sua confiabilidade, variabilidade e validade e discutemseas limitações e possibilidades de uso da raça como um demarcador de diferenças. O ensaio conclui-sesugerindo uma agenda de pesquisa para aprimorar o entendimento e reduzir as incertezas associadas aouso da variável "raça" em estudos quantitativos.Downloads
Como Citar
Muniz, J. O. (2010). SOBRE O USO DA VARIÁVEL RAÇA-COR EM ESTUDOS QUANTITATIVOS. Revista De Sociologia E Política, 18(36). https://doi.org/10.5380/rsp.v18i36.31643
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Ensaios Bibliográficos
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