GÊNERO E FAMÍLIA EM UMA SOCIEDADE JUSTA: ADESÃO E CRÍTICA À IMPARCIALIDADE NO DEBATE CONTEMPORÂNEO SOBRE JUSTIÇA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v18i36.31627Palavras-chave:
justiça, gênero, família, liberalismo, teoria feminista, imparcialidadeResumo
O artigo analisa o debate sobre justiça e suas implicações para a crítica feminista. O foco está na discussãosobre a necessidade de um ponto de vista imparcial para a produção de critérios de justiça nas obras deJohn Rawls e Susan Okin. A crítica e a adesão de Okin à abordagem de Rawls envolvem a defesa, pelaautora, da conciliação entre o recurso à imparcialidade e a crítica feminista, em busca de relações degênero mais justas. Em Rawls, a justiça depende da suspensão de interesses e afetos ligados às diferentesposições dos indivíduos na estrutura social e do desinteresse mútuo, juntamente com a falta de conhecimentoda própria posição. Para Okin, o recurso à imparcialidade não exclui a empatia, a consideração dasdiferenças e o cuidado com os outros. Expostas essas posições, o artigo discute criticamente o valor daimparcialidade e conclui que a adesão aos pressupostos liberais restringe o potencial de uma teoriafeminista da justiça.Downloads
Como Citar
Biroli, F. (2010). GÊNERO E FAMÍLIA EM UMA SOCIEDADE JUSTA: ADESÃO E CRÍTICA À IMPARCIALIDADE NO DEBATE CONTEMPORÂNEO SOBRE JUSTIÇA. Revista De Sociologia E Política, 18(36). https://doi.org/10.5380/rsp.v18i36.31627
Edição
Seção
Dossiê Teoria Política Feminista
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