NEO-INSTITUCIONALISMO: FATORES ORGANIZACIONAIS NA VIDA POLÍTICA

Autores

  • James G. March Universidade de Stanford
  • Johan P. Olsen Universidade de Bergen

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsp.v31i0.28083

Palavras-chave:

neo-institucionalismo, autonomia das instituições, ação simbólica, eficiência da ação

Resumo

As teorias políticas contemporâneas tendem a retratar a política como um reflexo da sociedade; os fenômenospolíticos como as conseqüências agregadas do comportamento individual; a ação como o resultado deescolhas baseadas no interesse pessoal calculado; a história como sendo eficiente no alcance de desfechossingulares e adequados e a tomada de decisões e a alocação de recursos como os focos centrais da vidapolítica. Entretanto, um pensamento teórico recente na Ciência Política combina elementos desses estilosteóricos com uma preocupação mais antiga a respeito das instituições. Esse neo-institucionalismo enfatizaa autonomia relativa das instituições políticas, as possibilidades de ineficiência na história e a importânciada ação simbólica para um entendimento da política. Tais idéias possuem uma razoável base empírica,mas não se caracterizam por formas teóricas poderosas. Entretanto, pode-se identificar algumas direçõespara a pesquisa teórica nas concepções institucionalistas da ordem política: esse é o nosso objetivo nesteartigo.

Biografia do Autor

James G. March, Universidade de Stanford

James G. March (march@stanford.edu) é Professor Emérito da Universidade de Stanford (EstadosUnidos).

Johan P. Olsen, Universidade de Bergen

Johan P. Olsen (j.p.olsen@arena.uio.no) é Professor Emérito da Universidade de Bergen (Noruega).

Downloads

Como Citar

March, J. G., & Olsen, J. P. (2008). NEO-INSTITUCIONALISMO: FATORES ORGANIZACIONAIS NA VIDA POLÍTICA. Revista De Sociologia E Política, 16(31). https://doi.org/10.5380/rsp.v31i0.28083

Edição

Seção

Textos Fundamentais