ESTADO E BURGUESIA NO CAPITALISMO NEOLIBERAL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v28i0.11695Palavras-chave:
bourgeoisie, bourgeois fractions, neo-liberalism, Lula Government, entrepreneurial class, fractions bourgeoises, néo-libéralisme, Gourvernement Lula, entrepreneurs, Estado brasileiro, burguesia, bloco no poder, hegemonia, teoria marxistaResumo
O artigo é fruto de pesquisa ainda em curso e procura fazer um tipo de análise que foi, em grande medida,
deixado de lado no Brasil. Reatando com uma rica tradição da Sociologia e da Ciência Política brasileiras,
que se formou nos anos 1960 e 1970, o autor tenta examinar os interesses das frações da burguesia brasileira
que chegam a agir como frações distintas no processo político nacional, bem como as relações desses
interesses com a política de Estado. São examinados também os conflitos entre essas frações burguesas e as
relações que, enquanto frações burguesas de um país dependente, elas entretêm com o imperialismo e com
o campo das classes populares. Sempre em uma abordagem tentativa e inicial, o artigo faz referência
também à mudança na hierarquia do poder burguês, isto é, à mudança ocorrida no interior do bloco no
poder, durante os mandatos presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva. O artigo apresenta a hipótese
segundo a qual a nova vaga de internacionalização do capitalismo dependente brasileiro não impediu que
um poderoso setor da grande burguesia interna continuasse atuante e melhorasse sua posição no bloco no
poder ao longo da década de 2000.
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