REPRESENTAÇÃO DE CLASSE DO EMPRESARIADO FINANCEIRO NA AMÉRICA LATINA: A REDE TRANSASSOCIATIVA NO ANO 2006
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v28i0.11694Palavras-chave:
empresariado financeiro, redes transassociativas, associações de bancos, estrutura de classe, conglomerados e grupos financeiros, sistema financeiro, finance sector entrepreneurs, trans-associative networks, bankers´ associations, class structureResumo
O trabalho analisa a estrutura de representação de classe do empresariado financeiro na América Latina
com o objetivo de identificar as conexões que se estabelecem entre as associações de bancos a partir da
presença comum de conglomerados ou grupos financeiros que atuam, simultaneamente, na diretoria de
várias entidades, em diferentes países, tomando como referência o ano de 2006. Trabalha-se com a hipótese
da formação de redes transassociativas, adotando-se a metodologia de Análise de Redes Sociais; parte dos
resultados foi comparada com dados disponíveis para o ano de 2000. Entre outros aspectos, constatou-se:
a) um número elevado de conexões entre as associações; b) a centralidade na rede de dez conglomerados
ou grupos financeiros que atuam em associações de bancos em três ou mais países e c) as associações que
apresentam maior grau de conexão estão localizadas na Argentina, Chile, Brasil, Costa Rica, México,
Nicarágua, Panamá, Paraguai e Peru. Concluiu-se que grande parte da estrutura de representação de
classe do empresariado financeiro na América Latina encontra-se transnacionalizada, reforçando nossa
hipótese. Discute-se o alcance e o significado dessa rede à luz da literatura internacional, destacando-se,
entre outros aspectos, o potencial de intercâmbio de informação, a possibilidade de articular e coordenar
posicionamentos e ações corporativas e políticas, a vinculação com outras instâncias de organização e
defesa dos interesses de classe do setor financeiro.
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