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PERSPECTIVAS PARA ESTIMATIVA DE BIOMASSA VIVA E ESTOQUE DE CARBONO ACIMA DO SOLO EM ÁREAS VERDES URBANAS DO DOMÍNIO MATA ATLÂNTICA, BRASIL

Mariana Rocha Santos Guimarães, Rachel Bardy Prado, Elaine Cristina Cardoso Fidalgo, Joyce Maria Guimarães Monteiro, Jerônimo Boelsums Barreto Sansevero

Resumo


As áreas florestais são excelentes sumidouros de carbono e sua conservação é considerada como uma estratégia de redução da emissão de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. Na Mata Atlântica, que ocupa 15% do território brasileiro, as áreas verdes urbanas possuem papel importante na qualidade de vida de sua população, que equivale a 52% da população do país. A pesquisa teve o objetivo de analisar na literatura científica os principais métodos não destrutivos utilizados (entre 2000 e 2020) para estimar a biomassa viva e o estoque de carbono acima do solo, em florestas da Mata Atlântica, com vistas à aplicação em áreas verdes urbanas. Foi elaborada uma planilha com as principais equações alométricas e parâmetros encontrados na literatura. Dentre as pesquisas levantadas, 59 foram selecionadas para análise de acordo com os critérios aplicados. Constatou-se que apenas 20% das pesquisas foram realizadas em áreas verdes urbanas. O fator de conversão de biomassa viva para o estoque de carbono foi o principal método, utilizado em 70% das pesquisas analisadas. Os métodos indiretos, como os de sensoriamento remoto e emergia são interessantes pela praticidade e custos menos elevados. Destaca-se a importância dos inventários florestais, bem como do desenvolvimento de metodologias apropriadas para o estudo da biomassa viva e do estoque de carbono acima do solo nas áreas verdes urbanas, visando ampliar o conhecimento nesta área e apoiar decisões.


Palavras-chave


Equações alométricas; Método não destrutivo; Sequestro de carbono; Serviços ecossistêmicos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v17i4.86446

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