ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁRVORES URBANAS A PARTIR DE MODELO ESTATÍSTICO E CRIAÇÃO DO ÍNDICE MENDES DE ARBORIZAÇÃO URBANA
DOI:
https://doi.org/10.5380/revsbau.v16i1.77934Palavras-chave:
Arborização urbana, IMAU, Infraestrutura verde, Inventário florestal, PrefeituraResumo
As árvores urbanas são fundamentais para a resiliência das cidades. Sua gestão está condicionada às prefeituras, entretanto, muitas delas não têm conhecimento de quantas árvores existem no perímetro urbano, sendo este o ponto inicial para o manejo. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um modelo estatístico capaz de estimar a quantidade de árvores baseado na população da cidade, criando o Índice Mendes de Arborização Urbana (IMAU), com parâmetros quantitativos e sua correspondência qualitativa. A pesquisa baseou-se em inventários de algumas prefeituras do estado de São Paulo que já dispõem de tais informações, e, em complementaridade, analisou situações reais encontradas em campo. Os resultados revelaram mediana igual a 172 árv/1000 hab. (equivalente a 6 hab./árv). Quanto à distribuição nos 645 municípios do estado, as cidades litorâneas apresentaram as menores taxas de arborização urbana, enquanto que as regiões norte e oeste do estado (segundo quadrante), constituem as mais arborizadas. Na capital São Paulo/SP, o destaque positivo foi a Zona Oeste (123,1 árv/1000 hab.) e o negativo, a Zona Leste (somente 44 árv/1000 hab.). O modelo estatístico utilizado para criar o IMAU servirá para que as prefeituras tenham condições de estimar a quantidade de árvores existentes nas calçadas e viabilizem estudos qualitativos.
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