AVALIAÇÃO DA TEMPORALIDADE DE OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP

Autores

  • Felipe Rosafa Gavioli Engenheiro Agrônomo, mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. Engenheiro da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.
  • Amanda Maria Tavares Hossomi Engenheira Ambiental, especialista em Gerenciamento Ambiental. Engenheira da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.

DOI:

https://doi.org/10.5380/revsbau.v15i3.71355

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Código Florestal, uso e cobertura do solo, iniciativa MapBiomas, licenciamento ambiental.

Resumo

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) são áreas protegidas, definidas pela legislação e que devem ser mantidas com vegetação nativa. As metragens e a definição das APPs foram sendo modificadas ao longo dos anos, desde a publicação do código florestal de 1965, que teve diversas alterações até sua atual versão dada pela publicação da Lei 12.651/2012. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) utiliza estas mudanças históricas da legislação para avaliar a regularização de usos antrópicos consolidados em locais que hoje são considerados como APPs, a partir da temporalidade da ocupação. O presente estudo avaliou a temporalidade das ocupações existentes em APPs hídricas em 2018, identificando quais destas ocupações são anteriores a 1986, no município de Jundiaí/SP, a partir de técnicas de geoprocessamento. Identificou-se que dos 8.390 hectares de APPs hídricas do município, 625,86 hectares estavam ocupados em 2018 por usos antrópicos exceto agropecuária. Deste montante, 303,67 hectares podem ter o uso antrópico regularizado, já que a ocupação existe desde 1985, quando tais áreas não eram consideradas como APPs. Entre 1985 e 2018, houve incremento de cobertura florestal em 214,97 hectares de APPs. O uso de geoprocessamento pode auxiliar os órgãos competentes na gestão e no licenciamento ambiental. 

Biografia do Autor

Felipe Rosafa Gavioli, Engenheiro Agrônomo, mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. Engenheiro da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.

Engº Agrônomo (USP), mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (UFSCar).

Amanda Maria Tavares Hossomi, Engenheira Ambiental, especialista em Gerenciamento Ambiental. Engenheira da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.

Engenheira Ambiental (USP), especialista em Gerenciamento Ambiental (USP).

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Publicado

2020-07-28

Como Citar

Gavioli, F. R., & Tavares Hossomi, A. M. (2020). AVALIAÇÃO DA TEMPORALIDADE DE OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP. Revista Da Sociedade Brasileira De Arborização Urbana, 15(3), 01–17. https://doi.org/10.5380/revsbau.v15i3.71355

Edição

Seção

Ecologia Urbana