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CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DO RIO GRANDE DO SUL ATRAVÉS DE SEU USO NO PAISAGISMO

Juliana Gonçalves Silva, Luís Fernando Carvalho Perelló

Resumo


As perdas de biodiversidade não decairam nas últimas quatro décadas e as áreas protegidas, apesar de representarem uma das principais estratégias para a conservação da biodiversidade, raramente têm sido capazes de proteger sozinhas todos os habitats e espécies de interesse. No Rio Grande do Sul, 607 espécies vegetais estão em risco de extinção. Somente as arbóreo-arbustivas ameaçadas chegam a 103 espécies. Diante desse quadro, outras estratégias além das áreas protegidas devem ser pensadas com vistas a atender aos interesses da conservação de espécies ameaçadas. A conservação ex-situ, inclusive em espaços urbanos vem sendo discutida. A partir da lista das espécies da flora ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul foram selecionadas as espécies arbóreoarbustivas categorizadas como “Criticamente em Perigo”. Revisamos as informações disponíveis para cada uma das espécies quanto aos aspectos biológicos com o propósito de incentivar o emprego destas espécies em projetos paisagísticos no meio urbano, tanto em áreas públicas quanto privadas. A seleção resultou em 15 espécies, todas com ocorrência no bioma Mata Atlântica, uma delas Gochnatia ramboi Cabrera (cambarazinho-de-rambo) também ocorre no bioma Pampa. Programas de conservação destas espécies podem ser pensados e executados nos espaços urbanos desde que integrem projetos devidamente planejados, especialmente no que se refere à integridade genética dessas espécies.

Palavras-chave


conservação ex-situ, espécies ameaçadas de extinção, ecologia urbana, biodiversidade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v5i4.66314

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