OCORRÊNCIA DO CANCRO DE TRONCO EM ÁRVORES DE ACOMPANHAMENTO VIÁRIO NA CIDADE DE MARINGÁ, PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.5380/revsbau.v2i2.66306Palavras-chave:
vegetação urbana, patologia em árvores, arborização urbana.Resumo
O presente trabalho foi realizado na Cidade de Maringá, Paraná, em duas áreas distintas - Zona 1 e Zona 2. A Zona 1 representa a área mais central da cidade, caracterizada por intenso movimento de pessoas e automóveis, enquanto a Zona 2 caracteriza-se por ser uma área residencial de menor trânsito. Como primeira etapa do trabalho realizou-se o censo total da arborização encontrada nas duas áreas, identificando-se os indivíduos e cadastrando-os. Em uma segunda etapa identificou-se as árvores que apresentavam manifestação da doença. Das árvores com manifestação do cancro colheram-se os seguintes dados: DAP, altura, diâmetro da copa, área livre de permeabilização, comportamento do sistema radicular, área do cancro e situação de poda da parte aérea. Estabeleceu-se 5 graus de severidade com relação à área total da doença. Foram reconhecidos no campo sintomas da doença que se manifestam ocupando área do tronco que vai desde 4 cm 2 a 20.000 cm 2 . De um total de 4.446 árvores distribuídas em 34 diferentes espécies, os dados mostram que 17,31 % das árvores da Zona 1 apresentam manifestação do cancro, enquanto na Zona 2 essa freqüência é da ordem de 11,88 %. A princípio tem-se que esta diferença possa ser creditada ao fato da Zona 1 estar localizada na região central da cidade onde as situações de estresse são maiores.
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