DIAGNÓSTICO DAS ÁRVORES PATRIMONIAIS DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.5380/revsbau.v14i1.65355Palavras-chave:
Árvores urbanas, Ecologia urbana, Inventário censitário, Paisagismo, Planejamento urbanoResumo
O tombamento de árvores como patrimônio visa a proteção de indivíduos com importância histórica, cultural, ecológica ou científica. Objetivou-se analisar quali-quantitativamente o patrimônio vegetal tombado do município de Santa Maria-RS, e as alterações ao longo de 25 anos entre os únicos censos realizados, em 1989 e 2014. Analisaram-se número de indivíduos; origem das espécies; famílias botânicas; localização; ameaças; fenologia reprodutiva; dados dendrométricos e idade. O município tinha 106 árvores tombadas em 1989, com redução de 58,5% em 2014. Quanto à origem, espécies nativas regionais sofreram a maior redução (27%). Verificou-se a presença de duas espécies exóticas invasoras tombadas como árvores patrimoniais. As principais ameaças identificadas são pressão imobiliária, vandalismo e comprometimento da estrutura geral da árvore. Em média, 90% dos indivíduos se localizam em áreas privadas nos dois censos e, em 2014, 80% destes possuíam área livre ampla. Eventos fenológicos reprodutivos revelaram-se expressivos mesmo em condições adversas como fase senil dos indivíduos e ambiente urbano intensamente modificado. O patrimônio possui idade média de 61 anos, a última inclusão de indivíduos foi em 1983. Sugere-se a elaboração e aplicação de um plano de manejo, bem como a inclusão de novos indivíduos para dar sequência à existência do patrimônio.
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