ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO ENTRE MAPAS DO MONITOR DE SECAS E DADOS CLIMÁTICOS DE SERGIPE
DOI:
https://doi.org/10.5380/rbclima.v28i0.73648Keywords:
Monitoramento, Gestão de Secas, Políticas PúblicasAbstract
A seca é um fenômeno natural recorrente em diversas regiões do planeta e provoca sérios impactos sobre o meio ambiente e a população. O histórico da gestão de secas no Brasil revela o caráter emergencial e reativo das medidas comumente adotadas. Contudo, a implementação do Monitor de Secas (MSB) no país evidencia o início da transição para gestão de riscos. Essa ferramenta consiste em um produto de monitoramento baseado em diversos índices e dados observados, através de um processo participativo entre instituições federais e estaduais. Dada a importância da consolidação do Monitor como meio de suporte à decisão para políticas públicas, esta pesquisa buscou avaliar a existência de associação entre as categorias de seca do MSB e dados climáticos para o estado de Sergipe. Foram utilizadas as ferramentas estatísticas do teste de independência do Qui-Quadrado e do coeficiente de correlação de Cramer. O teste de independência mostrou que há associação entre os mapas do MSB e as precipitações mensais, trimestrais e semestrais; anomalias mensais, trimestrais e semestrais; e o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI). Contudo, o cálculo do coeficiente de Cramer identificou fraqueza na associação com os dados de precipitação e anomalias, com melhores resultados à medida que o período considerado foi maior. O NDVI foi a variável climática com maior correlação com as categorias do Monitor, refletindo características agrícolas da seca. De modo geral, pode-se afirmar que o Monitor tem representado o estado de Sergipe com baixa eficiência, necessitando de ajustes e melhorias, devido à sua crescente importância como ferramenta de suporte à decisão.
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