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PERCEPÇÃO DE FAMILIARES DE CRIANÇAS INTERNADAS SOBRE O PAPEL DOS CUIDADORES

Heloisa Beatriz Machado, Maria Gorete de Souza

Resumo


O Estatuto da Criança e do Adolescente garantiu o direito de permanência de um familiar com a criança/adolescente hospitalizado. A inserção da família no ambiente hospitalar originou novas demandas com as quais os profissionais precisam interagir, entre elas, pensar no cuidado incluindo a família. Os pais têm necessidades que precisam ser atendidas pela equipe de saúde, como: receber informação, apoio psicológico, atenção, repouso e alimentação. A equipe de saúde tem papel fundamental para suavizar os sentimentos negativos do cliente e promover uma relação mais positiva com a família. O estudo objetivou verificar a percepção do familiar acerca do papel dos profissionais que interagem com a criança durante a hospitalização. O estudo foi de natureza exploratória, realizado com 50 familiares de criança/adolescentes internados no Hospital Universitário Pequeno Anjo, no período de agosto a dezembro de 2004. Os dados foram obtidos pela aplicação de formulário elaborado a partir de referências bibliográficas sobre o tema.
A maioria dos cuidadores foram mães, jovens e com baixa escolaridade. Conhecem os profissionais que atendem a criança e as atividades que realizam. O profissional que mais interagiu com a criança/adolescente foi o auxiliar de enfermagem e o médico, seguindo-se o enfermeiro. O significado do ser cuidador tem relação com o papel de ser mãe e um bom cuidador é aquele que dá atenção e carinho aos clientes. Para o familiar, o profissional com o perfil de bom cuidador é o auxiliar de enfermagem e demonstram satisfação com o atendimento recebido no hospital.

Palavras-chave


assistência à criança; cuidador, papel profissional; assistance to the child; cuidador; professional paper; ayuda al niño; cuidador; papel profesional

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/fsd.v8i1.7998