FAMÍLIA E TENTATIVA DE SUICÍDIO COM AGENTES QUÍMICOS: UM ESTUDO EM MARINGÁ (PR)
DOI:
https://doi.org/10.5380/fsd.v4i2.5068Palavras-chave:
Suicídio, Família, Envenenamento, Suicide, Family, Poisoning, Suicidio, Familia, IntoxicaciónResumo
Trata-se de um estudo realizado junto à famílias de pacientes egressos de tentativa de suicídio, através de entrevista domiciliar, com o objetivo de conhecer a vivência familiar frente ao ato suicida. Nos meses de abril e maio de 2000 foram notificados ao Centro de Controle de Intoxicações (CCI) do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) PR, 38 intoxicações cuja circunstância foi tentativa de suicídio, sendo que 25 eram da cidade de Maringá (65,8%) e 16 foram atendidas no Pronto Atendimento do HUM (64,0%). A população de estudo compreendeu 9 famílias dos casos notificados nesse período (36,0%), residentes em Maringá e que foram encontradas no domicílio no momento da entrevista.Dos casos estudados, 05 eram do sexo feminino e estavam na adolescência (55,0%); 06 eram solteiros (66,0%); e 8 fizeram uso de medicamentos como agente causal (89,0%). Nas famílias cujo progenitores estão presentes, há clara demonstração do seu papel de chefe do clã e naquelas em que há falta destes, este papel é delegado aos filhos. Nas duas situações percebe-se o papel da mulher como mediadora dos conflitos familiares.As pessoas que tentaram suicídio alegaram motivos que variam pelas características de cada indivíduo, sua faixa etária e condições sócio-econômicas.
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