“MÃE BOA AMAMENTA” OU A FORÇA DA IDEOLOGIA

Autores

  • Magda Andrade Rezende
  • Bader Burihan Sawaia
  • Kátia Grillo Padilha

DOI:

https://doi.org/10.5380/fsd.v4i2.5065

Palavras-chave:

Aleitamento materno, Aleitamento artificial, Ideologia, Promoção da saúde, Breast feeding, Bottle feeding, Ideology, Health promotion, Lactancia materna, Alimentación artificial, Ideología, Promoción de la salud

Resumo

Aprodução científica e a propaganda sobre aleitamento materno veiculadas no Brasil, do século XIX emdiante, apresentam-no fortemente atrelada à valoração do comportamento materno. Para reforçar a necessidade do aleitamento natural foram veiculadas, por higienistas, representações que reforçavam a vocação e santidade da tarefa materna a ponto de se configurar uma ideologia que equipara a nutriz à mãe que é boa e adequada. Analisa-se como se deu no Brasil esta construção ideológica, o quanto ficou obliterada no período de 1920 a 1970 aproximadamente, devido ao uso generalizado do aleitamento artificial, e seu ressurgimento na década de 70 do século XX. Propõe-se que o aleitamento materno seja estimulado pelos profissionais da área de saúde de modo não ideológico, e sim, humanista e ético.

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Como Citar

Rezende, M. A., Sawaia, B. B., & Padilha, K. G. (2002). “MÃE BOA AMAMENTA” OU A FORÇA DA IDEOLOGIA. Família, Saúde E Desenvolvimento, 4(2). https://doi.org/10.5380/fsd.v4i2.5065

Edição

Seção

Artigos