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ADOAÇÃO FAZ A DIFERENÇA NO CUIDADO DE PAIS E CRIANÇAS PREMATURAS

Luz Angela O. Argote, Marlene Montes Valverde

Resumo


O presente estudo pretendeu aprofundar-se no Cuidade de Enfermagem e na experiência de ser
pais de crianças prematuras. A interação dos casais e as enfermeiras durante o período de hospitalização da
criança, permitiu traçar o objetivo do trabalho: Qual é a percepção que os pais têm sobre o Cuidado de
Enfermagem durante o processo de ter um filho prematuro? Com este propósito foi escolhido como referencial
teórico metodológico o Interacinismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados. O referencial escolhido
permitiu identificar através de relatos verbais dos pais, obtidos através de entrevistas, quais foram os fatores
mais significativos para eles, identificar como o Cuidado de Enfermagem influenciou nas experiências vividas
pelo casal durante este período e propor linhas de Cuidado Humano que possam orientar o processo de assistir/cuidar de Enfermagem. Participaram nove casais, com filhos que haviam permanecido hospitalizados
pelo menos por 96 horas e não apresentavam mal-formações congênitas. Os dados obtidos foram codificados,
analisados e relacionados, obtendo-se as seguintes categorias: VIVENDO A GRAVIDEZ, TER UM FILHO
PREMATURO,ADAPTANDO-SEAO FILHO COMO OBJETO DEAMOR E CUIDADO DE ENFERMAGEM. Da
categorização, análise e interrelação entre as categorias, surgiu a Categoria Central: A DOAÇÃO FAZ A
DIFERENÇA, a qual possibilita compreender que os pais desejam que no cuidado com a criança prematura, a
enfermeira se envolva com ele, quer dizer, que esteja com ele invés de trabalhando nele, ou seja, se doe
para ele. Para os pais, no Cuidado de Enfermagem, a doação é que faz a diferença.

Palavras-chave


Atención de enfemeria; Prematuro; Relaciones padres-hijo; Nursing care; Premature; Patient-child relations; Cuidados de enfermagem; Pretamuro; Relações pais-filho

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/fsd.v4i1.5062