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CONHECIMENTO, ATITUDES E CRENÇAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE MARINGÁ FRENTE A VIOLÊNCIA FAMILIAR CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

Sonia Silva Marcon, Lailla Ketly Tiradentes, Eliane Sayuri Kato

Resumo


Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de natureza quali-quantitativa, desenvolvido junto a 32
profissionais da área da saúde. Os dados foram coletados nos meses de janeiro a junho de 2000 através de
entrevista semi-estruturada. Os resultados demonstraram que a questão da violência doméstica não foi abordada
na formação básica da maioria dos entrevistados (65%), no entanto, na prática profissional o enfrentamento de
casos reais já foi vivenciada por 90% deles, sendo que de forma geral e, em termos percentuais, as atitudes
tomadas não correspondem às referidas na situação hipotética, especialmente quando a vítima é criança.
Conclui-se que à despeito da importância e do papel dos profissionais de saúde no diagnóstico, prevenção e
intervenção em situações de violência doméstica, na maioria das vezes estes não recebem formação e nem se
sentem preparados para uma atuação eficaz, seja no sentido de apoiar e capacitar a vítima para enfrentar a
situação ou para perceber o agressor como alguém que precisa de ajuda para vencer o problema.

Palavras-chave


Violência doméstica; Ocupações em saúde; Criança; Adolescente; Domestic violence; Health occupations; Children; Adolescent; Violencia doméstica; Empleos en salud; Niños; Adolescencia

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/fsd.v3i1.4947