CONHECIMENTO, ATITUDES E CRENÇAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE MARINGÁ FRENTE A VIOLÊNCIA FAMILIAR CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
DOI:
https://doi.org/10.5380/fsd.v3i1.4947Palavras-chave:
Violência doméstica, Ocupações em saúde, Criança, Adolescente, Domestic violence, Health occupations, Children, Adolescent, Violencia doméstica, Empleos en salud, Niños, AdolescenciaResumo
Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de natureza quali-quantitativa, desenvolvido junto a 32 profissionais da área da saúde. Os dados foram coletados nos meses de janeiro a junho de 2000 através de entrevista semi-estruturada. Os resultados demonstraram que a questão da violência doméstica não foi abordada na formação básica da maioria dos entrevistados (65%), no entanto, na prática profissional o enfrentamento de casos reais já foi vivenciada por 90% deles, sendo que de forma geral e, em termos percentuais, as atitudes tomadas não correspondem às referidas na situação hipotética, especialmente quando a vítima é criança. Conclui-se que à despeito da importância e do papel dos profissionais de saúde no diagnóstico, prevenção e intervenção em situações de violência doméstica, na maioria das vezes estes não recebem formação e nem se sentem preparados para uma atuação eficaz, seja no sentido de apoiar e capacitar a vítima para enfrentar a situação ou para perceber o agressor como alguém que precisa de ajuda para vencer o problema.
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