Open Journal Systems

O CUIDADO ALÉM DO CUIDADO

Dirce Stein Backes, Darci A. Martins, Ana Rosa Dellazzana

Resumo


Nos últimos anos, mais precisamente a partir da década de 80, acompanhamos um considerável
avanço tecnológico, com estruturas cada vez mais automatizadas a serviço dos Centros de Terapia Intensiva
(CTI). Entretanto, suposições e inevitáveis interrogações fazem parte dessa história. Perguntei-me então: o
que fazer e como interagir frente aos paradigmas para atender a uma necessidade urgente e vital que se volte
ao máximo à pessoa humana? Ainda repercutem fortemente na sociedade os mitos, desafios, ambientes frios,
desumanos em relação aos Centros de Terapia Intensiva, o que, muitas vezes dificulta e desmotiva as relações
de trabalho. Contudo, a experiência vivenciada, no decorrer desse processo, pretende desvendar o segredo do
cuidado humano-espiritual como princípio, meio e fim, na implementação efetiva da HUMANIZAÇÃO, nesses
locais de trabalho. Humanizar, não significa negar ou desaprovar a mecanização e os meios automatizados de
ação terapêutica, significa sim, adotar uma nova postura, um sistema que mais do que pela excelência de
instalações e novos equipamentos seja resultante da interação entre a humanização e a excelência técnica.
Baseado nessa visão Moscovici (1996) acrescenta: Máquinas e corações podem funcionar em harmonia,
sincronizando os batimentos pelo ritmo humano.

Palavras-chave


Unidades de terapia intensiva; Empatia; Humanismo; Intensive Care Units; Empathy; Humanism; Unidades de Terapia Intensiva; Empatia; Humanismo

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.5380/fsd.v2i1.4893