O CUIDADO ALÉM DO CUIDADO
DOI:
https://doi.org/10.5380/fsd.v2i1.4893Palavras-chave:
Unidades de terapia intensiva, Empatia, Humanismo, Intensive Care Units, Empathy, Humanism, Unidades de Terapia IntensivaResumo
Nos últimos anos, mais precisamente a partir da década de 80, acompanhamos um considerável avanço tecnológico, com estruturas cada vez mais automatizadas a serviço dos Centros de Terapia Intensiva (CTI). Entretanto, suposições e inevitáveis interrogações fazem parte dessa história. Perguntei-me então: o que fazer e como interagir frente aos paradigmas para atender a uma necessidade urgente e vital que se volte ao máximo à pessoa humana? Ainda repercutem fortemente na sociedade os mitos, desafios, ambientes frios, desumanos em relação aos Centros de Terapia Intensiva, o que, muitas vezes dificulta e desmotiva as relações de trabalho. Contudo, a experiência vivenciada, no decorrer desse processo, pretende desvendar o segredo do cuidado humano-espiritual como princípio, meio e fim, na implementação efetiva da HUMANIZAÇÃO, nesses locais de trabalho. Humanizar, não significa negar ou desaprovar a mecanização e os meios automatizados de ação terapêutica, significa sim, adotar uma nova postura, um sistema que mais do que pela excelência de instalações e novos equipamentos seja resultante da interação entre a humanização e a excelência técnica. Baseado nessa visão Moscovici (1996) acrescenta: Máquinas e corações podem funcionar em harmonia, sincronizando os batimentos pelo ritmo humano.
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