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A FAMÍLIA NA REDE DE APOIO DA GESTANTE

Maria Alice Tsunechiro, Isabel Cristina Bonadio

Resumo


Trata-se de um estudo preliminar que focaliza a família e ou seus membros na rede de apoio de
gestantes. Foram entrevistadas 30 gestantes atendidas no serviço de pré-natal de uma instituição filantrópica
da cidade de São Paulo, em fevereiro de 1997. A instituição atende prioritariamente mulheres socialmente
desamparadas. Os dados foram coletados utilizando-se um formulário específico e analisados em função de
freqüência absoluta e relativa e, quando pertinentes de forma descritiva. As gestantes caracterizavam-se por
média de idade de 23,3 anos; prendas domésticas (43,3%); com primeiro grau incompleto (86,7%); mãe e pai
vivo (73,3% e 60,0% respectivamente); 63,4% provenientes de família com quatro ou mais irmãos. Tinham
convívio parental 83,3% das gestantes, sendo 63,3% com o marido ou companheiro, enquanto 16,7% viviam
fora do contexto familiar. Como provedores de apoio, foram reconhecidos pela gestante, o marido ou pai da
criança e outros parentes consangüíneos bem como pessoas não pertencentes ao contexto familiar. Concluise
que os membros da família ocupam espaço na rede de apoio da maioria das gestantes. Quanto ao apoio
esperado após o parto, no entanto, as respostas de algumas gestantes eram carregadas de emoção, mostrando
a necessidade de serem acolhidas e reconhecidas pela família. Assim, sugere-se estudos com outras abordagens
metodológicas, para elucidar com mais clareza, o apoio familiar no processo gravídico-puerperal.

Palavras-chave


Relações familiares; Família; Saúde da mulher; Family relations; Family; Woman’s health

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/fsd.v1i1.4853