A FAMÍLIA NA REDE DE APOIO DA GESTANTE
DOI:
https://doi.org/10.5380/fsd.v1i1.4853Palavras-chave:
Relações familiares, Família, Saúde da mulher, Family relations, Family, Womans healthResumo
Trata-se de um estudo preliminar que focaliza a família e ou seus membros na rede de apoio de gestantes. Foram entrevistadas 30 gestantes atendidas no serviço de pré-natal de uma instituição filantrópica da cidade de São Paulo, em fevereiro de 1997. A instituição atende prioritariamente mulheres socialmente desamparadas. Os dados foram coletados utilizando-se um formulário específico e analisados em função de freqüência absoluta e relativa e, quando pertinentes de forma descritiva. As gestantes caracterizavam-se por média de idade de 23,3 anos; prendas domésticas (43,3%); com primeiro grau incompleto (86,7%); mãe e pai vivo (73,3% e 60,0% respectivamente); 63,4% provenientes de família com quatro ou mais irmãos. Tinham convívio parental 83,3% das gestantes, sendo 63,3% com o marido ou companheiro, enquanto 16,7% viviam fora do contexto familiar. Como provedores de apoio, foram reconhecidos pela gestante, o marido ou pai da criança e outros parentes consangüíneos bem como pessoas não pertencentes ao contexto familiar. Concluise que os membros da família ocupam espaço na rede de apoio da maioria das gestantes. Quanto ao apoio esperado após o parto, no entanto, as respostas de algumas gestantes eram carregadas de emoção, mostrando a necessidade de serem acolhidas e reconhecidas pela família. Assim, sugere-se estudos com outras abordagens metodológicas, para elucidar com mais clareza, o apoio familiar no processo gravídico-puerperal.
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