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AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO QUÍMICO DO EPICARPO DE AÇAÍ VISANDO A REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS EM SOLUÇÃO AQUOSA

Jéssica Violin Berni, Janaina Fernandes Medeiros, João Pedro Vidotti de Cesaro, Bruno Buzzo Damasceno, Alexandre Diorio, Fabiano Bisinella Scheufele, Marcelo Fernandes Vieira

Resumo


As contaminações das águas superficiais por antibióticos vêm causando um efeito negativo de longo prazo para a sustentabilidade ecológica prejudicando a vida aquática e a saúde humana. Neste contexto, a biossorção se configura como uma alternativa promissora para a remediação dessas águas contaminadas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o melhor tratamento químico em relação à capacidade de adsorção da amoxicilina e da cefalexina pelo epicarpo do açaí. Inicialmente, foi determinado o ponto de carga zero (pHpcz) do biossorvente, logo após, realizaram-se testes de adsorção em diferentes pHs (3, 5, 7 e 9) com diferentes tratamentos (H3PO4 e NaOH (0,5 mol L-1)). A impregnação do material adsorvente com o ativador químico ocorreu na proporção de 10 gramas de sólido por litro de solução, a mistura foi aquecida a 80 °C por 30 minutos e desidratado a 110 °C. Após 24 h, lavou-se o material com água destilada, a 100 °C, até a estabilização do pH e posteriormente secagem à 110 °C. Os resultados obtidos demonstraram que o (pHpcz) do biossorvente, com tratamento básico, foi de 5,9. O açaí com tratamento básico apresentou maior teor de remoção 95% para a cefalexina no pH 5. Verificou-se assim que a adsorção foi favorecida com o tratamento básico fazendo com que a carga superficial do biossorvente torna-se mais negativa, alterando o pH do açaí. Portanto, evidencia-se o ótimo potencial do epicarpo de açaí na remoção da cefalexina.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rber.v8i2.65653

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