A Energia Eólica e a Mudança Estrutural do Setor Elétrico Brasileiro
Resumo
A recente crise do setor elétrico brasileiro teve como principais fatores os baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas e a utilização contínua das centrais térmicas com elevados custos variáveis de operação. Esses fatores são decorrentes, principalmente, de uma mudança estrutural que vem ocorrendo no setor elétrico nacional: a perda da capacidade de regularização dos reservatórios. Por ser estrutural, tal mudança exige alterações na forma de operação do setor elétrico. Neste contexto e aliado aos objetivos da política energética nacional, o presente artigo sugere uma alternativa para a operação do setor elétrico, tendo como principais destaques o aumento da participação da geração eólica na matriz elétrica brasileira e a mudança na forma de utilização dos reservatórios.
Texto completo:
PDFReferências
ABEEOLICA (Associação Brasileira de Energia Eólica). (2016). Boletim de Dados Abril 2016. Disponível em: < http://www.portalabeeolica.org.br/images/pdf/Boletim-de-Dados-ABEEolica-Abril-2016-Publico.pdf >. Acesso em: 15/05/2016.
BICALHO, Ronaldo Goulart. (2014). A transição elétrica: muito além da falta de chuvas. Blog Infopetro. Disponível em: < https://infopetro.wordpress.com/2014/03/10/a-transicao-eletrica-muito-alem-da-falta-de-chuvas/ >. Acesso em: 14/05/2016.
CARNEIRO, Manasses Gruimarães; CEQUEIRA, Bruno Dantas. (2016). Participação da Geração Eólica em Leilões de Energia e sua Contribuição em Tempos de Crise Energética. Revista Brasileira de Energias Renováveis, v. 5, n. 2, p.51-64, 2016. Disponível em: < http://revistas.ufpr.br/rber/article/view/43051/pdf >. Acesso em: 10 ago. 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2011). Índice de Custo Benefício (ICB) de Empreendimentos de Geração Termelétrica – Metodologia de Cálculo. No EPE-DEE-RE-102/2008-r3. Disponível em: < http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/editais_geracao/documentos/ANEXO%20XIV%20-%20Metodologia%20do%20C%C3%A1lculo%20do%20%C3%8Dndice%20de%20Custo%20Benef%C3%ADcio%20-%20ICB.pdf >. Acesso em: 25 de julho de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2012). Balanço Energético Nacional 2012: Ano base 2011. Rio de Janeiro: EPE, 2012. Disponível em: < https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BEN_2012.pdf >. Acesso em: 25 de julho de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2014). 20º Leilão de Energia Nova A-5. Disponível em: < http://www.epe.gov.br/leiloes/Documents/Leil%C3%B5es%202014/Resumo_Vendedor_20len_a5.pdf >. Acesso em: 10 de agosto de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2015a). Plano Decenal de Expansão de Energia 2024. Brasília. Disponível em: < http://www.epe.gov.br/PDEE/Relat%C3%B3rio%20Final%20do%20PDE%202024.pdf >. Acesso em 25 de julho de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2015b). Balanço Energético Nacional 2015: Ano base 2014. Rio de Janeiro: EPE, 2015. Disponível em: < http://www.mme.gov.br/documents/10584/1143895/2.1+-+BEN+2015+-+Documento+Completo+em+Portugu%C3%AAs+-+Ingl%C3%AAs+(PDF)/22602d8c-a366-4d16-a15f-f29933e816ff?version=1.0 >. Acesso em: 25 de julho de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2015c). Leilão de FA negocia energia de 11 usinas com deságio de 1,96%. Disponível em: < http://www.epe.gov.br/leiloes/Paginas/Leil%C3%A3o%20de%20Energia%20de%20Fontes%20Alternativas%202015/Leil%C3%A3oFA2015negociaenergiade11usinascomdes%C3%A1giode1,96.aspx >. Acesso em: 10 de agosto de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2015d). 22º Leilão de Energia Nova A-3. Disponível em: < http://www.epe.gov.br/leiloes/Documents/Leil%C3%A3o%20de%20Energia%20A-3%202015/Leil%C3%A3o%20A-3%202015%20Resumo%20Vendedor%20CCEE.pdf >. Acesso em: 10 de agosto de 2016.
EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2016). Balanço Energético Nacional 2016: Ano base 2015. Rio de Janeiro: EPE, 2016. Disponível em: < https://ben.epe.gov.br/downloads/S%C3%ADntese%20do%20Relat%C3%B3rio%20Final_2016_Web.pdf >. Acesso em: 12 de agosto de 2016.
LIMA, Carolina Carneiro; CARVALHO, Lucas Magalhães de Oliveira. (2016). A Produção de Energia Elétrica, a Exaustão Ambiental da Fonte Hídrica e a Opção Proveniente da Base Eólica Sustentável. Revista Brasileira de Energias Renováveis, v. 5, n. 1, p.65-90, 2016. Disponível em: < http://revistas.ufpr.br/rber/article/view/43558/pdf >. Acesso em: 10 agosto 2016.
LOSEKANN, Luciano Dias. (2014). 10 anos do “novo modelo do setor elétrico brasileiro”: sem motivos para comemorar. Blog Infopetro. Disponível em: < https://infopetro.wordpress.com/2014/03/17/10-anos-do-novo-modelo-do-setor-eletrico-brasileiro-sem-motivos-para-comemorar/ >. Acesso em 14 de maio de 2016.
MELO, Elbia. (2013). Fonte eólica de energia: aspectos de inserção, tecnologia e competitividade. Estudos Avançados, São Paulo, v. 27, n. 77, p.125-142, jan. 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ea/v27n77/v27n77a10.pdf >. Acesso em: 20 de junho de 2016.
MIYASHIRO, Carolina Sayury; WAKASSUGUI, Eliana Suzi; SANTOS, Kenia Gabriela dos; ARAÚJO, Carlos H. Coimbra. (2013). Dimensionamento de Sistemas Eólicos no Entorno Geográfico do Município de Marechal Cândido Rondon. Revista Brasileira de Energias Renováveis, v.3, n.2, p.25-36, 2013. Disponível em: < http://revistas.ufpr.br/rber/article/view/33805/Dimensionamento%20de%20sistemas%20e%C3%B3licos%20no%20entorno%20geogr%C3%A1fico%20do%20munic%C3%ADpio%20de%20Marechal%20C%C3%A2ndido%20Rondon >. Acesso em: 10 de agosto de 2016.
MME (Ministério de Minas e Energia). (2016). Energia Eólica no Brasil e no Mundo. Disponível em: < http://www.mme.gov.br/documents/10584/3894319/Energia+E%C3%B3lica+-+ano+ref++2015+(3).pdf/f5ca897d-bc63-400c-9389-582cd4f00ea2 >. Acesso em: 05 de agosto de 2016.
ONS (Operador Nacional do Sistema). (2013). Plano de Operação Energética 2013/2017. Rio de Janeiro, vol. I, junho, 2013. Disponível em: < http://www.ons.org.br/download/avaliacao_condicao/operacao_energetica/PEN%202013%20-%20Vol%201%20-%20Condi%C3%A7%C3%B5es%20de%20Atendimento.pdf >. Acesso em: 05 de agosto de 2016.
ROMEIRO, Diogo Lisboa; ALMEIDA, Edmar Fagundes de. (2014). A competitividade da geração termelétrica a gás natural no Brasil. In: Rio Oil and Gas Conference. Rio de Janeiro: 2014. Disponível em: < http://www.gee.ie.ufrj.br/index.php/component/tags/tag/9-artigo >. Acesso em: 20 de julho de 2016.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rber.v6i4.48167
Apontamentos
- Não há apontamentos.
