ÉTICA LIBERAL E AS MODIFICAÇÕES DAS RELAÇÕES GERACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.5380/recp.v13i1.83081Palavras-chave:
Liberalismo, Progressismo, Relações geracionais, Idoso, Jovem.Resumo
O presente artigo tem o objetivo de realizar uma discussão acerca da sensação de atemporalidade nas sociedades orientadas pela ética liberal, e de entender, a partir da sociologia compreensiva de Max Weber, como essa sensação vem modificando as relações geracionais. Através de livros dos mais diversos campos das ciências sociais, artigos, materiais jornalísticos e de vídeo, será defendida a tese de que o antinatalismo, os movimentos pela descriminalização do aborto, o desenvolvimento de certos ramos da genética humana e as demandas mais recentes do movimento childfree podem ser vistos, em parte, como sintomas da sensação de descontinuidade temporal e geracional. Por outro lado, também será mostrado como a rejeição a priori do conhecimento empírico vem afetando a relação entre jovens e idosos. No entanto, esses efeitos promovidos nas sociedades liberais, sobretudo de viés progressista, não devem ser encarados como uma conspiração dos jovens contra as potenciais gerações futuras e os idosos, mas, sim, como desdobramentos sociais não planejados, originados das ações individuais deliberadas.
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