Uma análise das coligações proporcionais de 2010 e 2014
DOI:
https://doi.org/10.5380/recp.v8i2.56299Resumo
Este trabalho parte da hipótese já consagrada na literatura de que os partidos políticos são atores racionais, capazes de adotar estratégias pragmáticas, visando a maximização dos seus votos e seu consequente sucesso eleitoral. Pretende analisar as coligações proporcionais nas eleições de 2010 e 2014 a partir dessa ótica. Particularmente, é de nosso interesse estudar as coligações eleitorais realizadas nesses dois pleitos. O objetivo é mostrar que elas efetivamente obedecem um caráter pragmático, com pouca preocupação ideológica. Buscaremos evidenciar as principais características das coligações proporcionais de acordo com algumas variáveis do nosso sistema eleitoral e partidário, como tamanho do partido e do distrito eleitoral, assim como a existência de candidatura no pleito majoritário. Os resultados encontrados deixam claro que as coligações eleitorais são mandatórias para se alcançar o sucesso eleitoral. Elas são inversamente proporcionais ao tamanho do distrito, e são adotadas por partidos de diferentes tamanhos. Isso resulta numa Câmara dos Deputados composta majoritariamente por deputados que se beneficiaram dessa estratégia.
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