ELEIÇÕES MAPEADAS: COMO SE INFERE SOBRE A DIMENSÃO GEOGRÁFICA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS?

Autores

  • Ricardo Dantas Gonçalves Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.5380/recp.v6i2.42646

Palavras-chave:

Análise Geoespacial, Geografia Eleitoral, Regressão Espacial, Eleições Presidenciais Brasileiras.

Resumo

O estudo tem como foco a Geografia Eleitoral enquanto abordagem metodológica e, mais especificamente, os modelos de Análise Geoespacial que se ocupam com a dimensão geográfica das eleições presidenciais brasileiras. O objetivo é, a partir de uma prospecção em agregadores de artigos científicos, explorar como os trabalhos, que estudam fenômenos políticos brasileiros com base em associações geográficas, chegam as suas conclusões relativas a eleições presidenciais. A pesquisa se preocupa, especialmente, com duas discussões metodológicas: i) se os trabalhos da área utilizam variáveis espaciais e métodos de análise próprios da Estatística Espacial e; caso utilizem regressão espacial ii) quais as unidades espaciais de análise e a delimitação da matriz de vizinhança que utilizam. A hipótese central é de baixa consistência dos resultados pela negligência de métodos adequados à espacialidade dos dados. Os resultados apontam baixa aplicação de estatística espacial e possíveis deficiências metodológicas relacionadas à heterogeneidade e sub-representação espacial.

Biografia do Autor

Ricardo Dantas Gonçalves, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Mestrando em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná  (UFPR)

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Como Citar

Gonçalves, R. D. (2015). ELEIÇÕES MAPEADAS: COMO SE INFERE SOBRE A DIMENSÃO GEOGRÁFICA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS?. Revista Eletrônica De Ciência Política, 6(2). https://doi.org/10.5380/recp.v6i2.42646

Edição

Seção

Notas Metodológicas