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ELEIÇÕES MAPEADAS: COMO SE INFERE SOBRE A DIMENSÃO GEOGRÁFICA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS?

Ricardo Dantas Gonçalves

Resumo


O estudo tem como foco a Geografia Eleitoral enquanto abordagem metodológica e, mais especificamente, os modelos de Análise Geoespacial que se ocupam com a dimensão geográfica das eleições presidenciais brasileiras. O objetivo é, a partir de uma prospecção em agregadores de artigos científicos, explorar como os trabalhos, que estudam fenômenos políticos brasileiros com base em associações geográficas, chegam as suas conclusões relativas a eleições presidenciais. A pesquisa se preocupa, especialmente, com duas discussões metodológicas: i) se os trabalhos da área utilizam variáveis espaciais e métodos de análise próprios da Estatística Espacial e; caso utilizem regressão espacial ii) quais as unidades espaciais de análise e a delimitação da matriz de vizinhança que utilizam. A hipótese central é de baixa consistência dos resultados pela negligência de métodos adequados à espacialidade dos dados. Os resultados apontam baixa aplicação de estatística espacial e possíveis deficiências metodológicas relacionadas à heterogeneidade e sub-representação espacial.


Palavras-chave


Análise Geoespacial; Geografia Eleitoral; Regressão Espacial; Eleições Presidenciais Brasileiras.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/recp.v6i2.42646