GUERRA ÀS DROGAS E MILITARIZAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA: DA REDEMOCRATIZAÇÃO ÀS UPPS
DOI:
https://doi.org/10.5380/recp.v6i2.42550Palavras-chave:
guerra às drogas, militarização, segurança pública, ditaduras civis-militares, biopoderResumo
O presente artigo busca olhar para as heranças da ditadura civil-militar no Brasil a partir de uma análise sobre a relação entre “guerra às drogas” e a militarização da segurança pública nos contextos brasileiro e latino-americano. Lidando especificamente com o caso do Rio de Janeiro, argumenta-se, em primeiro lugar, que é legado da ditadura brasileira olhar para a segurança pública sobre o ponto de vista militarizado da lógica do “inimigo”; e que essa lógica se alimenta no contexto latino-americano da “guerra às drogas” e do “combate” e “eliminação” do tráfico ilícito. Procurou-se fazer uma revisão das bibliografias sobre militarismo e militarização, transição democrática, estudos críticos sobre drogas ilícitas e (in)segurança internacional a fim de oferecer uma leitura multifacetada sobre o objeto de estudo proposto. Por fim, concluiu-se que, para além de debater o futuro das Forças Armadas em regimes recém-democráticos, é preciso abordar a militarização da função policial no contexto urbano de “guerra às drogas” e de globalização da guerra como configuração de biopoder relacionado à governança econômico-política neoliberal e à política internacional antidrogas.
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