CORRENTES POLÍTICAS E PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA LATINA: A ALIANÇA DO PACÍFICO EM COMPARAÇÃO AO MERCOSUL E À ALBA
DOI:
https://doi.org/10.5380/recp.v6i2.42025Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar as variáveis condicionantes do surgimento da Aliança do Pacífico (AP), utilizando os conceitos de Bresser-Pereira (Nova Direita, Nova Esquerda e Velha Esquerda) de forma a interpretar os rumos dos projetos de integração na América Latina no pós Guerra Fria. Utiliza-se o método da análise comparada ao levantar dados sobre outros processos de integração regional e colocar a AP em perspectiva conjuntural. A hipótese principal reside no surgimento da AP como um processo de integração regional da América Latina que atrai países com uma série de características em comum, como a não adesão às iniciativas do Brasil (Mercosul) e da Venezuela (ALBA), governos com orientação política de direita e de tendência neoliberal, e que apresentam um histórico de proximidade econômica e/ou política com os Estados Unidos. Ao final do trabalho, concluiu-se que, dado o pouco tempo de vida da AP, qualquer previsão de sucesso ou fracasso é arriscada. No entanto, a partir da análise comparada e dos dados levantados, é possível confirmar a hipótese e aferir que a AP é um processo de integração regional que surge como uma alternativa às propostas do MERCOSUL e da ALBA.
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