CONTEXTUALISMO LINGUÍSTICO E CRÍTICA HISTORICISTA: COMO COMPRE-ENDER AS IDEIAS DO PASSADO?
DOI:
https://doi.org/10.5380/recp.v4i1-2.33332Resumo
O objetivo deste artigo é discutir as orientações metodológicas do chamado “contextualismo linguístico” da “Escola de Cambridge”, buscando apreender os principais aspectos da crítica reivindicada pelos historiadores ingleses ao longo da década de 1960. Estes buscavam uma nova perspectiva metodológica que apreendesse adequadamente o contexto e o significado das ideias do passado. Nesse sentido, será chamada especial atenção para Quentin Skinner, considerado o principal autor desta perspectiva, e seu ensaio clássico Meaning and Understanding in the History of Ideas publicado em 1969. Num segundo momento, nos debruçaremos numa das críticas a esta abordagem, realizada por Joseph Femia em seu artigo An Historicist Critique of “Revisionist” Methods for Studying the History of Ideas (1981).Com isso, espera-se colocar em relevo o modo pelo qual o contextualismo linguístico influenciou o debate metodológico no âmbito da “história das ideias”, assumindo o artigo de 1969 de Skinner como o mais influente nesse aspecto. De modo complementar, busca-se ressaltar um momento das críticas à abordagem skinneriana, a partir das contribuições de Femia, seguindo as orientações metodológicas do marxista italiano Antonio Gramsci.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. O conteúdo pode ser reproduzido para fins não-comerciais, desde que citada a fonte, seguindo a licença Creative Commons.
Além disso, o autor compromete-se a citar a primeira edição do artigo em todas as edições posteriores, incluindo em línguas estrangeiras.
