O consumo de carne e a ética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/petfilo.v21i1.81298

Resumo

A proposta inicial desse estudo é mostrar como o vegetarianismo além de ser naturalmente adequado também é eticamente recomendável para sociedade. Os argumentos apresentados focam principalmente no conceito de alma para Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), filósofo grego, seguidor de Platão e autor de “De Anima”.

Também é utilizado como base o livro “Sobre comer carne” de Plutarco (46 d.C. –120 d.C.), filósofo platônico e historiador grego, para mostrar como o argumento de instinto natural de predador do homem é uma farsa e como na verdade seria melhor não comer proteína animal.

O texto é apenas uma pequena introdução a um assunto amplo como o Vegetarianismo, de modo que o objetivo é entender como Aristóteles que não era vegetariano, e defendia que pode ser interpretado como um defensor da superioridade humana em relação aos outros seres naturais, o homem poderia comer carne, e se apossar dos animais, acabou defendendo o vegetarianismo. Ao final mostro porque é antiético o consumo de carne pela humanidade.

Palavras chave: vegetarianismo; alma; saúde.

Biografia do Autor

Luanne Fagundes Pereira, Universidade Federal do Paraná (UFPR),Curitiba, Paraná

filosofia

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Pesquisa realizada no Google por Luanne Fagundes Pereira, disponível no link abaixo

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Publicado

2022-04-22

Como Citar

Pereira, L. F. (2022). O consumo de carne e a ética. Cadernos PET-Filosofia, 21(1). https://doi.org/10.5380/petfilo.v21i1.81298

Edição

Seção

Artigos