ESTUDO VOLTAMÉTRICO E ESPECTROFOTOMÉTRICO DO COMPLEXO Cu(II)-GLIFOSATO
DOI:
https://doi.org/10.5380/pes.v17i0.4775Palavras-chave:
Cu(II), GLIFOSATO, COMPLEXO, VOLTAMETRIA, ESPECTROFOTOMETRIAResumo
O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento
voltamétrico e espectrofotométrico do complexo
Cu(II)-glifosato em solução. Esse complexo apresentou duas bandas de absorção na região ultravioleta-visível (200 a 1000 nm): uma em 231 nm (transferência de carga) e outra em 731 nm (transição d-d). No estudo voltamétrico, utilizando a voltametria de onda quadrada (SWV), observou-se que a presença de glifosato deslocou o potencial de pico do Cu(II) de +0,034 V para valor de potencial mais negativo (-0,200 V). A partir desses valores de potencial pode-se estimar a constante de estabilidade condicional do complexo igual a log K = 7,9. Os
resultados obtidos neste artigo mostraram que o glifosato pode ser detectado na forma de complexo metálico, sem derivatização. O uso de metodologias de análise direta é muito interessante, devido a economia de reagentes e de tempo no preparo das amostras. A habilidade do glifosato em complexar
grande variedade de metais pode ser utilizada com propósitos analíticos, como o desenvolvimento de metodologias de análise (voltamétrica e espectrofotométrica) desse herbicida em amostras de solo e água.
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