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TOXICIDADE AGUDA E HISTOPATOLOGIA DO FÍGADO DE LARVAS DE TRAIRÃO (Hoplias lacerdae) EXPOSTAS À SOLUÇÃO AQUOSA DE FORMALDEÍDO A 10%

CLAUDINEI DA CRUZ, RODRIGO YUDI FUJIMOTO, RONALD KENNEDY LUZ, MARIA CÉLIA PORTELLA, MAURÍCIO LATERÇA MARTINS

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar a concentração
letal 50% (CL (I) 50-96h) da solução aquosa de
formaldeído a 10% para larvas de trairão (Hoplias
lacerdae) e avaliar os aspectos histopatológicos no
fígado das larvas expostas a concentrações
subagudas. Para tanto, realizou-se experimento com
seis concentrações crescentes (0,0; 0,5; 1,0; 1,5;
2,0 e 2,5 mL) de formaldeído. Após 96 horas de
exposição foram coletadas as larvas sobreviventes
de cada tratamento. As larvas foram fixadas em
solução de bouin e incluídas em parafina plástica
para a obtenção dos cortes histológicos de 5 µm e
coloração em hematoxilina/eosina. A CL (I) 50-96h para
larvas de trairão foi de 2,021 mL/L e a mortalidade
de 5%, 10%, 10% e 20% para os tratamentos com
0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 mL/L, respectivamente, após 96
horas de exposição e de 100% para o tratamento
com 2,5 mL/L após 24 h. Nos tratamentos com 1,0;
1,5 e 2,0 mL/L verificou-se desarranjo cordonal dos
hepatócitos, fusão celular e congestão nos
sinusóides. A solução aquosa de formaldeído a 10%
pode ser utilizada para terapêutica ou profilaxia em
larvas de trairão, em concentrações de 0,5; 1,0 e
1,5 mL/L, devido a baixa mortalidade dos peixes,
porém é necessário alguns cuidados com sua
utilização devido sua moderada toxicidade aguda.

Palavras-chave


Hoplias lacerdae; TELEÓSTEO; TOXICIDADE AGUDA; FÍGADO; FORMALDEÍDO

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/pes.v15i0.4502