TOXICIDADE AGUDA E HISTOPATOLOGIA DO FÍGADO DE LARVAS DE TRAIRÃO (Hoplias lacerdae) EXPOSTAS À SOLUÇÃO AQUOSA DE FORMALDEÍDO A 10%
DOI:
https://doi.org/10.5380/pes.v15i0.4502Palavras-chave:
Hoplias lacerdae, TELEÓSTEO, TOXICIDADE AGUDA, FÍGADO, FORMALDEÍDOResumo
O objetivo deste trabalho foi estimar a concentração letal 50% (CL (I) 50-96h) da solução aquosa de formaldeído a 10% para larvas de trairão (Hoplias lacerdae) e avaliar os aspectos histopatológicos no fígado das larvas expostas a concentrações subagudas. Para tanto, realizou-se experimento com seis concentrações crescentes (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 mL) de formaldeído. Após 96 horas de exposição foram coletadas as larvas sobreviventes de cada tratamento. As larvas foram fixadas em solução de bouin e incluídas em parafina plástica para a obtenção dos cortes histológicos de 5 µm e coloração em hematoxilina/eosina. A CL (I) 50-96h para larvas de trairão foi de 2,021 mL/L e a mortalidade de 5%, 10%, 10% e 20% para os tratamentos com 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 mL/L, respectivamente, após 96 horas de exposição e de 100% para o tratamento com 2,5 mL/L após 24 h. Nos tratamentos com 1,0; 1,5 e 2,0 mL/L verificou-se desarranjo cordonal dos hepatócitos, fusão celular e congestão nos sinusóides. A solução aquosa de formaldeído a 10% pode ser utilizada para terapêutica ou profilaxia em larvas de trairão, em concentrações de 0,5; 1,0 e 1,5 mL/L, devido a baixa mortalidade dos peixes, porém é necessário alguns cuidados com sua utilização devido sua moderada toxicidade aguda.
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