PESTICIDAS: MECANISMO DE AÇÃO, DEGRADAÇÃO E TOXIDEZ
DOI:
https://doi.org/10.5380/pes.v15i0.4469Palavras-chave:
AGROTÓXICOS-MECANISMO DE AÇÃO, DEGRADAÇÃO, AGROTÓXICOS-TOXIDEZResumo
Este artigo apresenta breve revisão sobre pesticidas muito utilizados no Brasil em culturas de soja, milho e cana-de-açúcar. Foram abordados o mecanismo de ação, a degradação e a toxidez dos herbicidas glifosato, pendimetalina e atrazina e dos inseticidas fenitrotion e fipronil. Verificou-se que o modo de ação desses pesticidas ocorre por meio da inibição de enzimas específicas como a enolpiruvil shikimato- 3-fosfato sintase (glifosato) e a colinesterase (fenitrotion), de proteínas como as tubulinas (pendimetalina), de receptores do sistema nervoso como o ácido gama aminibutírico (fipronil) e da inibição da fotossíntese (atrazina). Em relação à degradação, a rota mais importante para o desaparecimento dos herbicidas glifosato e atrazina e do inseticida fenitrotion é a biodegradação. Fipronil, moderadamente persistente no ambiente, é degradado pela luz (fotodegradação). Para a pendimetalina, tanto os microrganismos quanto a luz são responsáveis pelo desaparecimento desse composto. A toxidez dos pesticidas varia de acordo com o grupo químico em que se enquadram, sendo o efeito tóxico mais agudo para os seres humanos e outros mamíferos apresentado pelo fenitrotion (organofosforado).
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