BIODEGRADAÇÃO DO HERBICIDA PROPANIL POR FUNGO ISOLADO DA RIZOSFERA DE ARROZ
DOI:
https://doi.org/10.5380/pes.v15i0.4464Palavras-chave:
HERBICIDA DEGRADAÇÃO, LINHAGEM FÚNGICA, PROPANIL, 3, 4-DCAResumo
Linhagens fúngicas isoladas da rizosfera de arroz foram avaliadas quanto ao seu potencial ligninolítico e algumas demonstraram aplicabilidade em estudos de degradação de agrotóxicos. O presente trabalho avaliou uma dessas linhagens quanto à capacidade de degradação do herbicida propanil e de seu metabólito 3,4 dicloroanilina (3,4-DCA). A linhagem P3SA1F foi cultivada em meio Czapek sólido, suplementado com duas concentrações de sacarose e diferentes concentrações de propanil e/ou -1 3,4-DCA (2,5; 5,0; 10; 15; 20; 25 e 50 µg mL ). Colônias que cresceram nesses meios foram avaliadas quanto à capacidade de degradar ambos os compostos em meio Czapeck líquido, suplementado nas concentrações de 2,5 -1 e 25 µg mL . A determinação quantitativa dos resíduos dos herbicidas foi realizada por cromatografia a gás quantificando-se, paralelamente a biomassa formada. O crescimento do fungo foi afetado proporcionalmente pelas doses aplicadas do herbicida e do metabólito. Observou- se que a linhagem fúngica P3SA1F apresentou período de adaptação antes de iniciar a degradação do herbicida. Aos 28 dias de incubação obteve-se taxa de degradação de -1 66,4% para a concentração de 2,5 µg mL e de 62,3% para -1 a de 25 µg mL . Não foi detectada a presença de 3,4-DCA.
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