MICROENCAPSULAÇÃO DE PROPETANFÓS VIA COACERVAÇÃO INTERFACIAL

Autores

  • INGOMAR WERNER DOERING

DOI:

https://doi.org/10.5380/pes.v2i0.39563

Resumo

Testou-se o organofosforado Propetanfós (inseticida Sandoz S/A) usando a técnica de coacervação interfacial, com o objetivo de reduzir a velocidade de liberação do princípio ativo em água (slow release) e aumentar a segurança no manuseio da formulação. O método consiste na interação de gelatina e goma arábica, baixando-se a temperatura de 50 para 25° C (pH 4,1) e uma reação de cross - licking com aldeído glutárico, obtendo-se a concentração final 25-30% do produto formulado. Isolando-se frações de 40, 80 e 150 micra, determinou-se a liberação do ativo em água (pH 7) através de cromatografia e gás. Comparando-se com centrado emulsionável padrão, observou-se redução da taxa de liberação do  ativo em água pelo fator 9 na fração de 40 mm, 13 na fração de 80 mm e 17 na fração de 150 mm. Concluiu-se  que o processo de coacervação interfacial possui várias aplicações como por exemplo, na área  de tratamento de semente, entretanto, não se pode compará-lo com técnicas de microencapsulação modernas para pulverização agrícola, onde se emprega partículas entre 2-20 micra. Por outro lado, consegue-se redução da toxicidade tornando o manuseio mais seguro e evitando o contato direto do usuário com o princípio ativo.

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Como Citar

DOERING, I. W. (1992). MICROENCAPSULAÇÃO DE PROPETANFÓS VIA COACERVAÇÃO INTERFACIAL. Pesticidas: Revista De Ecotoxicologia E Meio Ambiente, 2. https://doi.org/10.5380/pes.v2i0.39563

Edição

Seção

Artigos