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DISSIPAÇÃO DOS INSETICIDAS BIFENTRINA, PERMETRINA E METAMIDOFÓS EM FOLHAS DE SOJA (Glycine max L.) EM AMBIENTE PROTEGIDO

RÔMULO PENNA SCORZA JÚNIOR, RENÊ LUÍS DE OLIVEIRA RIGITANO

Resumo


Este trabalho teve como objetivo estudar a dissipação dos inseticidas bifentrina, permetrina e metamidofós em folhas de soja em ambiente controlado. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, durante os meses de maio a julho de 2006. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente ao acaso com parcelas subdivididas no tempo e quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a aplicação dos inseticidas bifentrina, permetrina e metamidofós nas doses

0,11 g i.a. L-1, 0,36 g i.a. L-1 e 2,14 g i.a. L-1, respectivamente. Aos 0, 2, 5, 10 e 17 dias da aplicação dos inseticidas, oito folhas de cada repetição foram coletadas e armazenadas a -15°C. Resíduos dos inseticidas nas folhas foram extraídos em acetona, purificados em cromatoplacas de sílica gel e quantificados em sistema de cromatografia gás-líquido (metamidofós) e em sistema de cromatografia a líquido de alta eficiência (permetrina e bifentrina). Para todos os inseticidas estudados, o decréscimo da concentração em função do tempo seguiu a cinética de primeira ordem. Os valores de coeficientes de dissipação com os respectivos erros-padrão foram de 0,085±0,007 dia-1 para o metamidofós, 0,015±0,004 dia-1 para a permetrina e 0,045±0,004 dia-1 para a bifentrina. Os valores de meia-vida de 8,1 dias para o metamidofós, 15,4 dias para a bifentrina e 45,5 dias para a permetrina indicaram maior persistência da permetrina nas condições estudadas.


Palavras-chave


BIFENTRINA; PERMETRINA; METAMIDOFÓS; PERSISTÊNCIA EM FOLHAS; MEIA-VIDA.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/pes.v18i0.13388