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COMPORTAMENTO AMBIENTAL DO RATICIDA CUMATETRALILA EM PÓ DE CONTATO

SOLANGE PAPINI, RITA DE CÁSSIA PRISCO, LUIZ CARLOS LUCHINI, VERA LÚCIA T. SAVOY

Resumo


No controle químico de roedores na cidade de São Paulo é aplicado cumatetralila em pó de contato na entrada das tocas, ficando sujeito a ação das intempéries, podendo acarretar alterações no ingrediente ativo (i.a.) e transferência para outros ambientes. Para verificar essas possibilidades, o raticida foi aplicado em sistemas experimentais simulando as condições de campo. Amostras de solo e água foram coletadas semanalmente, durante 10 semanas, e analisadas por cromatografia a líquido de alta eficiência. Os dados obtidos foram utilizados para a avaliação da dissipação do i.a. e seu potencial de lixiviação no perfil do solo. Os resultados apontaram a presença de cumatetralila na camada de 0 a 5 cm do solo durante as 10 semanas. Detectou-se cerca de 75% do i.a. aplicado nas 3 primeiras semanas, em torno de 20% entre a 5a e a 8ª semanas e cerca de 7% na 10ª semana. Nas amostras de água não foi detectado o i.a. durante as 10 semanas. Concluiu-se que o i.a. permanece no ambiente por pelo menos 10 semanas, sem atingir a água subterrânea considerando o tipo de solo utilizado.

 

Palavras-chave


HIDROXICUMARÍNICO; LIXIVIAÇÃO; PERSISTÊNCIA; RODENTICIDA.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/pes.v18i0.13382