COMPORTAMENTO AMBIENTAL DO RATICIDA CUMATETRALILA EM PÓ DE CONTATO
DOI:
https://doi.org/10.5380/pes.v18i0.13382Palavras-chave:
HIDROXICUMARÍNICO, LIXIVIAÇÃO, PERSISTÊNCIA, RODENTICIDA.Resumo
No controle químico de roedores na cidade de São Paulo é aplicado cumatetralila em pó de contato na entrada das tocas, ficando sujeito a ação das intempéries, podendo acarretar alterações no ingrediente ativo (i.a.) e transferência para outros ambientes. Para verificar essas possibilidades, o raticida foi aplicado em sistemas experimentais simulando as condições de campo. Amostras de solo e água foram coletadas semanalmente, durante 10 semanas, e analisadas por cromatografia a líquido de alta eficiência. Os dados obtidos foram utilizados para a avaliação da dissipação do i.a. e seu potencial de lixiviação no perfil do solo. Os resultados apontaram a presença de cumatetralila na camada de 0 a 5 cm do solo durante as 10 semanas. Detectou-se cerca de 75% do i.a. aplicado nas 3 primeiras semanas, em torno de 20% entre a 5a e a 8ª semanas e cerca de 7% na 10ª semana. Nas amostras de água não foi detectado o i.a. durante as 10 semanas. Concluiu-se que o i.a. permanece no ambiente por pelo menos 10 semanas, sem atingir a água subterrânea considerando o tipo de solo utilizado.
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