ADSORÇÃO DE ATRAZINA EM SOLO TROPICAL SOB PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

Autores

  • Fábio Veríssimo Correia
  • Fábio Martins Mercante
  • Amoacy Carvalho Fabrício
  • Tacio Mauro Pereira de Campos
  • Eurípedes Vargas Jr
  • Tomaz Langenbach

DOI:

https://doi.org/10.5380/pes.v17i0.10663

Palavras-chave:

POLUIÇÃO DO SOLO, LIXIVIAÇÃO, HERBICIDA, ADSORÇÃO, PLANTIO DIRETO, ATRAZINA

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar a influência do tipo de sistema de manejo sobre o potencial de adsorção do herbicida atrazina no solo. Os resultados de coeficiente de adsorção mostram que as isotermas de adsorção de atrazina nos solos sob sistema convencional (SC), mata (SN) e solo subsuperficial (SUB) ajustaram-se ao modelo de Freundlich. Já para o plantio direto (PD), o modelo não correspondeu ao comportamento do herbicida. A adsorção aumentou em função do tempo de contado da atrazina com os solos sob PD e SN, diminuindo os riscos de lixiviação com o tempo. O fator que promoveu maior potencial de adsorção no solo sob PD não foi exclusivamente o teor de matéria orgânica (MO), mas a qualidade desse componente no solo. O maior potencial de adsorção e a dessorção nula no sistema PD indicaram maior potencial na redução da lixiviação e da contaminação dos lençóis d’água. Esses resultados recomendam o PD como tecnologia capaz de reduzir o impacto ambiental de atrazina e provavelmente de outros pesticidas.

 

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Como Citar

Correia, F. V., Mercante, F. M., Fabrício, A. C., Campos, T. M. P. de, Vargas Jr, E., & Langenbach, T. (2007). ADSORÇÃO DE ATRAZINA EM SOLO TROPICAL SOB PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL. Pesticidas: Revista De Ecotoxicologia E Meio Ambiente, 17. https://doi.org/10.5380/pes.v17i0.10663

Edição

Seção

Artigos