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ADSORÇÃO DE ATRAZINA EM SOLO TROPICAL SOB PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

Fábio Veríssimo Correia, Fábio Martins Mercante, Amoacy Carvalho Fabrício, Tacio Mauro Pereira de Campos, Eurípedes Vargas Jr, Tomaz Langenbach

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estudar a influência do tipo de sistema de manejo sobre o potencial de adsorção do herbicida atrazina no solo. Os resultados de coeficiente de adsorção mostram que as isotermas de adsorção de atrazina nos solos sob sistema convencional (SC), mata (SN) e solo subsuperficial (SUB) ajustaram-se ao modelo de Freundlich. Já para o plantio direto (PD), o modelo não correspondeu ao comportamento do herbicida. A adsorção aumentou em função do tempo de contado da atrazina com os solos sob PD e SN, diminuindo os riscos de lixiviação com o tempo. O fator que promoveu maior potencial de adsorção no solo sob PD não foi exclusivamente o teor de matéria orgânica (MO), mas a qualidade desse componente no solo. O maior potencial de adsorção e a dessorção nula no sistema PD indicaram maior potencial na redução da lixiviação e da contaminação dos lençóis d’água. Esses resultados recomendam o PD como tecnologia capaz de reduzir o impacto ambiental de atrazina e provavelmente de outros pesticidas.

 


Palavras-chave


POLUIÇÃO DO SOLO; LIXIVIAÇÃO; HERBICIDA; ADSORÇÃO; PLANTIO DIRETO; ATRAZINA

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/pes.v17i0.10663