A Justiça Eleitoral brasileira: modelo de governança eleitoral

Autores

  • Alvaro Augusto de Borba Barreto

DOI:

https://doi.org/10.5380/pr_eleitoral.v4i2.46610

Palavras-chave:

Justiça Eleitoral, governança eleitoral, revisão de poderes, poder normativo, consultas.

Resumo

Este artigo analisa o modelo institucional da Justiça Eleitoral brasileira a partir das contribuições da concepção de governança eleitoral, de modo a construir uma com­preensão mais ampla e sistemática a respeito dele. É construído por meio da revisão da literatura das áreas de Ciência Política e de Direito Eleitoral e da composição des­sas contribuições com os novos parâmetros interpretativos trazidos por essa abor­dagem. Desse modo, apresenta os elementos que constituem a noção de governança eleitoral, caracteriza os diferentes modelos implantados historicamente e insere nesse campo aquele correspondente ao adotado pelo Brasil a partir de 1932. Os resultados indicam que a Justiça Eleitoral corresponde a um modelo de governança eleitoral que possui prerrogativas distintas em comparação aos equivalentes internacionais, cons­truído a partir de uma decisão política consciente e que vem sendo continuamente reafirmada, razão pela qual o papel, os poderes e as funções exercidas por esse orga­nismo eleitoral continuam essencialmente os mesmos desde sua adoção. 

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Publicado

2016-05-05

Como Citar

Barreto, A. A. de B. (2016). A Justiça Eleitoral brasileira: modelo de governança eleitoral. Paraná Eleitoral: Revista Brasileira De Direito Eleitoral E Ciência política, 4(2). https://doi.org/10.5380/pr_eleitoral.v4i2.46610

Edição

Seção

Artigos Ciência Política