Toxicidade aguda do nitrito na larvicultura do camarão-rosa Penaeus paulensis Pérez-Farfante, 1967
DOI:
https://doi.org/10.5380/rn.v7i1-2.85039Palavras-chave:
Toxicidade, nitrito, camarão, Penaeus paulensis, larviculturaResumo
Através de bioensaios em sistema semi-estático, analisou-se a toxicidade aguda do nitrito para ovos e estágios larvais de Penaeus paulensis. Os ovos mostraram-se bastante susceptíveis ao nitrito, além de diminuir a taxa de eclosão o nitrito causou uma série de deformações morfológicas nos náuplios eclodidos. As CL’s50 24h para ovos, náuplios, zoéas, misis e pós-larvas foram de, respectivamente, 0,94; 21,91; 340,57; 197,75 e 277,80 mg/l de N-NO2’. Houve um aumento acentuado da ação tóxica do nitrito sobre as larvas após 24h. Em 96h, as CL’s50 passaram para 8,6; 8,21 e 10,71 mg/l de N-NO2' para, pela ordem, zoéa, misis e pós-larva. O nível de segurança ("safe levei") recomendado para que o nitrito não interfira na larvicultura de P. paulensis foi estimado em 0,094 mg/l de N- NO2*.
