Amoris Divini et Humana Antipathia para piano de Antônio Celso Ribeiro: ecos e ressonâncias da Neue Einfachheit na música brasileira do século XXI
DOI:
https://doi.org/10.5380/mp.v10i2.58159Palavras-chave:
Escola da Nova simplicidade, Neue Einfachheit, Antônio Celso Ribeiro, Técnicas composicionais, Música contemporânea brasileira para piano.Resumo
No presente artigo investigo as relações entre a obra Amoris Divini et Humana Antipathia (2008) para piano do compositor mineiro Antônio Celso Ribeiro (1962) e a Escola da Nova Simplicidade - Neue Einfachheit. De forma a esclarecer estas relações, inicio com uma breve biografia do compositor e da Escola da Nova Simplicidade, seguindo com a contextualização das principais técnicas e fundamentos conceituais atribuídos a esta escola. A partir da revisão dessa literatura, estabeleço uma tabela com as técnicas e paradigmas da linguagem delimitando-as em três dimensões – Idiomática, Estilística e Transcendente. Realizo então uma análise de cada uma das sete peças da Suíte, associando os principais processos encontrados às técnicas composicionais da escola definidos nas dimensões. Por fim, concluo que a obra Amoris Divini et Humana Antipathia é representativa da estética autoproclamada pelo compositor em seus depoimentos.