Da gradação ausente à gradação harmônica: Atmosphères de György Ligeti.

Autores

  • Claudio Vitale Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5380/mp.v9i1.46526

Palavras-chave:

György Ligeti, Atmosphères, cluster, gradação, ilusão.

Resumo

Neste artigo, fazemos uma análise das três primeiras seções (ou campos sonoros) da obra Atmosphères (1961), de György Ligeti. Estudamos a relação entre alturas, os processos de simetria, de gradação, de ilusão, e os planos harmônicos gerados a partir do jogo com a intensidade. Fazemos uma leitura da obra a partir da ideia de gradação. Este conceito, elaborado pelo autor, está embasado em pesquisas desenvolvidas em diversos campos do conhecimento humano, como a retórica, a linguística, a literatura, as artes visuais e a própria música.

Biografia do Autor

Claudio Vitale, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

Claudio Vitale é compositor e pesquisador. Realizou Pós-doutorado no Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (2014), e no Laboratório de Excelência GREAM da Universidade de Estrasburgo (2014-15), França. Fez Doutorado (2013) e Mestrado (2008) na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, sobre a obra do compositor György Ligeti. Possui Bacharelado em Composição (2005) e Licenciatura em Harmonia, Contraponto e Morfologia Musical (2002) pela Facultad de Bellas Artes, Universidad Nacional de La Plata, Argentina. Atualmente, realiza Pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2016-12-21

Como Citar

Vitale, C. (2016). Da gradação ausente à gradação harmônica: Atmosphères de György Ligeti. Música Em Perspectiva, 9(1). https://doi.org/10.5380/mp.v9i1.46526

Edição

Seção

Artigos