“Canta quem sabe cantar”: processos performativos na arte da embolada

Autores

  • Eurides de Souza Santos UFPR
  • Katiusca Lamara dos Santos Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.5380/mp.v7i2.41504

Palavras-chave:

Embolada, Coco-de-embolada, Terezinha e Lindalva, Pandeiro, Música tradicional

Resumo

O presente artigo trata dos processos performativos na arte da embolada. Partindo da análise do coco-de-embolada “o carão”, de autoria dupla de coquistas paraibanas Terezinha e Lindalva, destacamos alguns elementos que consideramos cruciais para o êxito da performance. São eles: as sistematizações e improvisos da palavra cantada, o acompanhamento instrumental e a ideia de “encantamento” envolvendo coquistas e audiência.  A metodologia se pauta na pesquisa bibliográfica, buscando dialogar com estudos desenvolvidos por Andrade (2002), Vilela (1980), Cascudo (1984), Pimentel (2004), Travassos (2001), entre outros; bem como em  análises de obras gravadas. Concluímos que esses processos performativos contribuem tanto para o êxito da performance das coquistas quanto para a manutenção da tradição dos emboladores.

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Como Citar

Souza Santos, E. de, & Santos Barbosa, K. L. dos. (2014). “Canta quem sabe cantar”: processos performativos na arte da embolada. Música Em Perspectiva, 7(2). https://doi.org/10.5380/mp.v7i2.41504

Edição

Seção

Artigos