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Música e sintaxe: implicações para a subjetividade e a ordem social

Alvaro Neder

Resumo


Este artigo examina algumas consequências da organização do discurso musical, notadamente a sintaxe, para a subjetividade. Um destaque especial é dado à sintaxe tonal, como um poderoso modelo de condicionamento, e a sua dissolução pelas experiências atonais do início do século XX, especialmente a criação tão pioneira quanto insólita representada pelas Seis Bagatelas para Quarteto de Cordas Op. 9, de Anton Webern. O conceito de chora semiótico, desenvolvido pela psicanalista e crítica literária Julia Kristeva, torna possível teorizar o vínculo entre música e subjetividade, conduzindo à compreensão do papel da música na manutenção ou transformação da ordem simbólica.


Palavras-chave


discurso musical; subjetividade; intertextualidade; teoria literária; Webern

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/mp.v4i2.24814