Música e sintaxe: implicações para a subjetividade e a ordem social
DOI:
https://doi.org/10.5380/mp.v4i2.24814Palavras-chave:
discurso musical, subjetividade, intertextualidade, teoria literária, WebernResumo
Este artigo examina algumas consequências da organização do discurso musical, notadamente a sintaxe, para a subjetividade. Um destaque especial é dado à sintaxe tonal, como um poderoso modelo de condicionamento, e a sua dissolução pelas experiências atonais do início do século XX, especialmente a criação tão pioneira quanto insólita representada pelas Seis Bagatelas para Quarteto de Cordas Op. 9, de Anton Webern. O conceito de chora semiótico, desenvolvido pela psicanalista e crítica literária Julia Kristeva, torna possível teorizar o vínculo entre música e subjetividade, conduzindo à compreensão do papel da música na manutenção ou transformação da ordem simbólica.
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Como Citar
Neder, A. (2011). Música e sintaxe: implicações para a subjetividade e a ordem social. Música Em Perspectiva, 4(2). https://doi.org/10.5380/mp.v4i2.24814
Edição
Seção
Artigos
