Traditions, translations, betrayals: dialogues among legal cultures
DOI:
https://doi.org/10.5380/hd.v1i1.78734Palavras-chave:
cultura jurídica, tradição jurídica, transplante jurídico, tradução, Brasil imperio, Teixeira de FreitasResumo
A partir do balanço feito pelos juristas a respeito das “tradições jurídicas”, seus usos e suas premissas, seja fazendo uso de conceitos como “recepção” ou “transplante jurídico”, este texto busca enfrentar este debate com a noção de “tradução”, num movimento de aproximação entre as tarefas do tradutor e do historiador, enquanto um intérprete das diferentes linguagens do passado. Tomando o fato de que, de acordo com teóricos da tradução, ela sempre implica em um processo de “perda” (Steiner), de “negociação” (Eco) ou até mesmo de “manipulacão” (Aslanov), a relação entre as “tradições jurídicas” no tempo e no espaço deve ser sempre lida a partir das contingências históricas complexas específicas, envolvendo os interesses presentes na cena histórica que presidem a “tradução” de uma dada “tradição” jurídica para um outro contexto geográfico ou temporal. Exemplo deste procedimento foi o modo como o jurista brasileiro do século XIX, Teixeira de Freitas, fez sua peculiar adaptação do legado jurídico do direito civil estrangeiro para a cena brasileira, em sua ‘Consolidação das Leis Civis’.
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