Os Desembargadores da Casa da Suplicação na Estrutura de Poder: O Caso da Assembleia Constituinte

Autores

  • Arno Wehling

DOI:

https://doi.org/10.5380/hd.v1i1.78719

Palavras-chave:

Casa da Suplicação, Desembargadores, Liberalismo, Constitucionalismo

Resumo

Análise do papel desempenhado pelos magistrados vinculados à Casa da Suplicação do Brasil na Assembleia Constituinte de 1823. Procurou-se distinguir posições corporativas e diferenças individuais, relacionando-as ao momento de formação do Estado brasileiro ao Primeiro Reinado. Foram identificadas posições consensuais como a defesa da monarquia moderada ou temperada, o perfil institucional do Imperador Pedro I, a ruptura com a sociedade estamental, a definição de liberdades e garantias, a hostilidade ao federalismo, a continuidade e a ruptura na legislação ordinária, ao papel da justiça, as influências doutrinárias e seu uso retórico. Outras temáticas tiveram posições matizadas, como a intervenção estatal na economia e à extensão da cidadania a portugueses e aos libertos. Semelhanças e diferenças político-ideológicas e de concepções jurídicas não se apresentaram em bloco, mas em posições transversais às classificações tradicionais de liberais, conservadores ou ultrarealistas.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Wehling, A. (2020). Os Desembargadores da Casa da Suplicação na Estrutura de Poder: O Caso da Assembleia Constituinte. História Do Direito, 1(1), 33–63. https://doi.org/10.5380/hd.v1i1.78719

Edição

Seção

Experiências