Mineralogia e evolução da superfície marciana: uma breve revisão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/geo.v49i0.84298

Palavras-chave:

Marte, Minerais, Solo marciano

Resumo

O objetivo principal deste artigo é desenvolver uma breve revisão sintetizada sobre a mineralogia e os aspectos gerais da evolução da superfície marciana. Esta é uma pesquisa exploratória que foi conduzida através de uma metodologia de levantamento documental utilizando artigos e livros, os quais possuíam conteúdos sobre a composição mineralógica de Marte e sua evolução geológica. Os resultados apontam para quantidades significativas de minerais de composição primária (olivina, clinopiroxênios, ortopiroxênios, plagioclásios e minerais de sílica, além de vidros) e a existência de minerais de alteração secundária (óxidos de ferro, sulfetos, minerais hidratados e carbonatos). É importante destacar que olhando às oportunidades futuras de missão, talvez ainda mais minerais possam ser encontrados em Marte. Assim, conclui-se que apesar dos avanços científicos e tecnológicos estejam aumentando, de forma a propiciar maiores entendimentos sobre a história evolutiva da geologia de Marte, ainda existem diversas lacunas entre o que se conhece e o desconhecido que precisam ser preenchidas por meio de pesquisas e missões, tais como a Perseverance, Mangalyaan e a Tianwen-1.

Biografia do Autor

Bruno Leonardo Nascimento-Dias, Museu Nacional do Rio de Janeiro

Formou-se em Licenciatura em Física pela faculdade Souza Marques em 2017, com graduação sanduíche pela Monash University em Melbourne na Austrália, pertencente ao grupo G8 de universidades australianas, ou seja, é uma das 8 instituições que se encontram entre as 100 melhores do mundo. Obteve o Mestrado em Física pela UERJ em 2018 analisando meteoritos marcianos, da lua. Obteve seu Doutorado em Física pela UFJF em julho de 2021, a partir do tema reconstrução paleoambiental de Marte, analisando meteoritos marcianos e dados da NASA. Faz parte do conselho internacional da Red Española de Planetología y Astrobiología, Sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Astrobiologia, membro da Sociedade Brasileira de Física. Atualmente, faz parte do Museu Nacional, orientando alunos de Mestrado pela instituição no programa de Geociência. Foi pesquisador PCI (MCTI/CNPq) do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). É Pesquisador coordenador responsável do Grupo G.A.M.E (Grupo de Astrobiologia e Meteorítica). Também é gerente editorial da RADA (Revista de Atividade de Divulgação em Astrogeologia). Linhas de interesse são: Astrobotânica (Árvores e fungos micorrízicos), Astrobiologia (Extremófilos, Biomedicina espacial, Neurociência), Astrogeologia (Marte, Meteoritos, Engenharia planetária) além de Ficção científica e Filosofia da ciência. Além disso, trabalha com Ensino e divulgação de ciência através de eventos presenciais e canal de youtube do NUPESC.

Fábio Braz Machado, Universidade Federal do Paraná

Geólogo pela UNESP (2003-CNPq) sendo, no período, bolsista BAAE, CNPq e FUNDUNESP. Mestre (2005 - FAPESP) e Doutor (2009 - FAPESP) em Geociências na mesma universidade. Presidente do 46º Congresso Brasileiro de Geologia / 1º Congresso de Geologia dos Países da Língua Portuguesa em 2012. Parecerista dos periódicos Brazillian Journal of Geology, Revista Geociências e Anais da Academia Brasileira de Ciências. Colaborador da revista Veja, G1, rádio CBN, Recreio, Superinteressante e Jornal Estado de São Paulo. Comentarista da GLOBONEWS para assuntos relacionados com geologia. Sócio da Sociedade Brasileira de Geologia desde 2001. e ganhador da Medalha de Honra ao Mérito em 2016. Avaliador de cursos de Graduação de Geologia / Eng. Geológica do Guia do Estudante - Editora Abril. Especialista em Petrologia de rochas magmáticas básicas, Vulcanismo, Large Igneous Province, Geoquímica rochas/manto (Fluorescência de Raio X, ICP, Microssonda Eletrônica, Difração de Raio X e MEV), Mineralogia, Bacia do Paraná (Mesozóico) e Basaltos, com artigos e livros publicados. Entre os anos de 2010 a 2020 foi professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), nos cursos de Ciências Ambientais, Química, Química Industrial e Biologia, responsável pelas disciplinas GEOQUÍMICA, GEOQUÍMICA AMBIENTAL, AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, GEOLOGIA GERAL, E GEODIVERSIDADE E PATRIMÔNIO GEOLÓGICO. Professor Associado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no curso de Geologia, responsável pelas disciplinas PETROLOGIA ÍGNEA e GEOQUÍMICA ENDÓGENA desde 2020. Professor efetivo do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra da UNICAMP desde 2017. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geologia - UFPR desde 2022.

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Publicado

11/30/2022

Como Citar

Nascimento-Dias, B. L., & Machado, F. B. (2022). Mineralogia e evolução da superfície marciana: uma breve revisão. Boletim Paranaense De Geociências, 49. https://doi.org/10.5380/geo.v49i0.84298

Edição

Seção

Artigos